A Gucci é um dos nomes mais reconhecidos mundialmente, com um percurso que começa lá nos longínquos anos 20. A sua história é atribulada. Atravessa várias décadas de altos e baixos até que chega, nos anos 90, às mãos do relativamente desconhecido Tom Ford. Com o espírito criativo que lhe é característico Ford deu uma autêntica reviravolta à marca, então à beira da banca rota. O sucesso foi estrondoso. As suas propostas, que insinuavam sexo e sensualidade, renderam milhões e milhões à Gucci. Mas o mundo dos negócios é implacável, e devido a guerras pelo controle da marca, o designer apresentou a sua última colecção em 2004.
Desde então é Frida Giannini que, primeiro como designer de acessórios, e depois como directora criativa, assegura as colecções da casa.
E eu, atenta que ando às semanas da moda, confesso que a colecção de Outono/Inverno 2014, apresentada recentemente em Milão, me chamou a atenção porque reinterpreta uma época de que gosto bastante, os anos 60. A paleta de cores é deliciosa e as linhas simples, definidas e femininas.
Bem vistas as coisas, esta década continua a ser uma das grandes fontes de inspiração para os criadores, e ano após ano, estação após estação, é ver referências suas um pouco por toda a parte. Ainda bem.
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